sábado, 18 de junho de 2011

#61. Aterrorizada (2011)

Se pegarmos alguns dos últimos trabalhos de John Carpenter, é claramente perceptível um certo declínio criativo. É aí que entra 'Aterrorizada', seu primeiro filme depois de 10 anos afastado de longa-metragens. É interessante que já nos primeiros minutos somos informados de que a história se passa em 1966, porém, estéticamente falando, o filme não apresenta nada que confirme isso. Apesar de pequenos defeitos no roteiro, Carpenter consegue manter o filme intrigante durante seus 90 minutos, algo digno de valor tendo em vista a qualidade de recentes filmes do gênero. O final é bastante previsível, mas Carpenter conseguiu explicar de forma satisfatória e condizente com o restante do filme. Apesar de ser muito bem fotografado, 'Aterrorizada' não chega a ser um marco na carreira do diretor, mas é interessante e bastante divertido.


Nota: 7.5

9 comentários:

Stella disse...

Então é desses para se conferir em casa.

Alan Raspante disse...

Bom saber que é assistível :P

Renato Oliveira disse...

Oi Kahlil! não conheço este trabalho, mas sobre o declínio criativo, posso imaginar. É curioso que isto meio que "afetou" vários no cinema. Me lembrei das críticas aos últimos trabalhos do Hitchcock, que apesar de não serem os meus preferidos, gosto bastante. ;) um abraço!

ANTONIO NAHUD disse...

Não vi, Renato. Mas o Carpenter merece sempre ser conferido.

O Falcão Maltês

ANTONIO NAHUD disse...

Desculpe-me, Kahlil, terminei por chamá-lo de Renato...

Alex Gonçalves disse...

Kahlil, eu discordo sobre a estética do filme, sobre ela jamais transmitir a sensação que de fato estamos conferindo a uma história passada em uma época diferente da nossa. Acho que John Carpenter fez um trabalho muito bacana neste aspecto e as personagens, tanto pelos comportamentos quanto por penteados e figurinos, nos ambientam naquela década.

Anônimo disse...

Alex, acho estranho a personagem principal usar longos cabelos loiros em pleno hospício da década de 60. O figurino das outras garotas até remetem à essa época, mas em nenhum momento soa convincente. Parece mais uma atitude de loucas mesmo

Dr Johnny Strangelove disse...

Como já tinha comentado no texto, talvez o mais importante da fita não é ver uma história previsivel, mas aquela mão clássica do diretor a prender a atenção de todos a uma história, ou seja, a arquitetura do medo.

Abraços, e esse filme sem duvida funciona melhor em uma telona, um erro grave das distribuidoras brasileiras enviar ao home video.

Andinhu S. de Souza disse...

Nunca gostei do cinema de Carpenter. acho Halloween um dos filmes mais subestimados e idiotas do mundo. Talvez eu nem veja esse.